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A imagem mostra um fundo em tons de laranja e amarelo, com duas ilustrações centralizadas, uma de frente para outra. Uma é uma mão segurando um celular, e na tela há uma ilustração do mapa do Brasil. Uma mão sai da tela segurando uma moeda. Espelhada, há uma imagem semelhante, mas com uma mão que está pronta para receber a moeda. A imagem simboliza como o pagamento digital funciona.

Pagamento digital quase instantâneo: como o PIX vai funcionar

A utilização de pagamento digital nas compras vai ganhar mais uma opção a partir do dia 16 de novembro: o PIX. 
O lançamento do Banco Central representa agilidade em transferências e em compras, tanto nas lojas físicas quanto nas lojas online.

 

Comércio eletrônico: ressignificando as compras online

A preferência por compras online experimentou um aumento significativo como efeito da pandemia de COVID-19, e a previsão é de que, depois da pandemia, siga como primeira opção para uma grande parcela dos compradores.

Empreendimentos que antes só contavam com lojas físicas tiveram a necessidade de se adaptar para vender online, utilizando inclusive as redes sociais para as negociações.

Comprar online passou a ser uma preferência não apenas na hora de comprar eletrônicos e móveis, mas também para os itens de farmácia, higiene e alimentação. Esse aumento incentivou uma expansão do catálogo das lojas nos marketplaces e a adequação de supermercados para as opções de delivery.

Os pequenos comércios precisaram se adaptar aos aplicativos, ou então oferecer negociações através das redes sociais, entregando os produtos e recebendo o pagamento através de cartão de débito/crédito ou depósito.

Esse aumento no volume das compras online e a busca por formas de pagamento que envolvessem o mínimo contato possível, “low touch”, fez com que outros meios digitais de pagamento voltassem a ser assunto, e acelerou a implementação de novos, como é o caso do PIX.

A nova forma de pagamento anunciada pelo Banco Central entrará em pleno funcionamento a partir de 16 de novembro de 2020.

 

Meios de pagamento digital

Atualmente, as transações tradicionais costumam ser feitas por cartão de débito ou crédito e via boletos.
Há ainda as transferências via TED ou DOC, o pagamento através das carteiras digitais instaladas nos smartphones (Apple Pay, Samsung Pay, Google Pay...) e o pagamento por aproximação com tecnologia NFC – identificada nos aparelhos e nos cartões por um símbolo que lembra o do Wi-Fi. 

Pagamento digital através da tecnologia NFC.

Com a necessidade de evitar contato e de facilitar processos de compra, principalmente quando se pensa nas lojas físicas que estão ingressando no meio digital, os meios de pagamento digitais não tão conhecidos estão ganhando mais atenção.

Pensando em meios de pagamento mais democráticos, e que fossem acessíveis ao maior número possível de pessoas, o Banco Central lança o PIX, e a partir de 5 de outubro você vai ouvir sobre ele de maneira mais frequente.

 

PIX: meio de pagamento digital do Banco Central

O PIX é um meio de pagamento digital extremamente rápido – as transações são efetuadas em segundos. Por isso, ele também é identificado como um meio de pagamento instantâneo.

A partir do dia 16 de novembro todos os bancos e fintechs* com mais de 500 mil clientes ativos precisam estar com o PIX implementado. 

* Fintechs: o termo identifica as empresas, geralmente da área financeira, e que são totalmente digitais. Sua diferença para outras empresas tradicionais é que a tecnologia é a base das soluções oferecidas. Exemplos de fintech: NuBank, PicPay, QuintoAndar, PagSeguro, Méliuz...

As grandes vantagens do PIX quando comparado com TED e DOC, por exemplo, é que ele não tem custo quando utilizado para fazer transações entre contas de bancos diferentes, e não depende de dias úteis para funcionar. O PIX funciona 24h por dia, todos os dias – incluindo feriados e finais de semana.

Ao contrário do boleto, que tem o prazo de 3 dias úteis para compensação, o PIX permite pagamento quase que instantâneo.

Pessoas físicas (quem tem CPF) não pagam taxas para efetuar transações via PIX, mas pessoas jurídicas e instituições bancárias pagam um valor a cada quantidade de transações. 

Esse custo não será tabelado pelo Banco Central, e cada instituição financeira vai definir o valor. Contudo, a previsão é de que seja um valor muito baixo.

 

Como funciona o PIX?

Cada conta terá uma “chave PIX”, que é um código que identifica a conta, seja ela corrente, seja ela de outro tipo. Essa chave permitirá que transações sejam efetuadas sem que seja necessário informar número de conta ou agência.

As transações utilizando PIX poderão ser efetuadas entre pessoas físicas e/ou jurídicas; entre pessoas e estabelecimentos comerciais; de um estabelecimento comercial para outro e no pagamento de impostos e taxas para o governo.

A partir do dia 5 de outubro os clientes vão começar a cadastrar as suas chaves PIX junto as suas instituições bancárias, e cada conta poderá contar com 4 tipos de chaves: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória.

Você pode registrar 4 e-mails ou números de telefone como chave PIX de uma conta, por exemplo, mas não pode registrar o mesmo e-mail ou número como chave PIX para mais de uma conta.

Você também pode escolher gerar uma chave aleatória no aplicativo, e então enviá-la para a pessoa que vai fazer o pagamento.
É possível utilizar o PIX sem uma chave, informando os dados comuns para transferências. Contudo, utilizar uma das 4 opções é uma maneira de limitar quem recebe os seus dados pessoais, além de controlar o saldo em cada conta, principalmente se o saldo de cada uma tem usos diferentes.

 

Perguntas Frequentes sobre a nova forma de pagamento digital: 

1. O PIX será aceito em máquina de cartão?

A Cielo já anunciou que suas máquinas de cartão terão disponibilidade para pagamentos utilizando o PIX, que será através de um QR Code* lido pelo smartphone do cliente. 

* O QR Code é um código que ao ser escaneado se transforma em um link, que pode abrir um site, uma imagem ou, nesse caso, um link de pagamento.
 

Com o PIX, novo tipo de pagamento digital, será possível pagar apenas lendo um QR Code.

Esse QR Code também poderá ser utilizado em transações de pessoas para pessoas. Nesse caso, o smartphone de quem vendeu vai gerar um QR Code, que será lido pelo smartphone do comprador, para efetuar o pagamento.

Se você costuma comprar ou vender itens pelo marketplace do Facebook ou através do Mercado Livre, utilizar o PIX facilitará o pagamento das vendas, principalmente se o vendedor também é quem faz a entrega.

Pequenos comércios que fazem vendas pelo Instagram e Whatsapp também podem se beneficiar do PIX, oferecendo a facilidade do pagamento na hora da entrega.

Após o dia 16 de novembro o PIX estará em pleno funcionamento, facilitando e agilizando milhares de transações.

Para utilizar o PIX não é necessário baixar mais um aplicativo, ele estará disponível dentro do aplicativo da sua instituição financeira.

2. Mas o PIX só serve para compras no débito?

Inicialmente, sim. Futuramente será implementada a função de crédito, da forma que funciona com os cartões. Entretanto, isso depende de como será a aceitação do PIX.

O PIX também permitirá o saque de dinheiro da sua conta em lojas ou mercados, não sendo mais função exclusiva dos caixas eletrônicos e das agências de banco.

A transação será como uma compra, e o usuário do PIX vai receber o dinheiro sacado da sua conta, como se estivesse no caixa eletrônico.

Entretanto, esse tipo de uso ainda não estará disponível em 2020. A previsão é que a implementação ocorra durante o 1º semestre de 2021.

>>> Lista completa: Perguntas e Respostas sobre o PIX

Quer entender mais sobre mais tipos de pagamento digital?

Escute o episódio NerdTech 53:

 

E falando em pagamento digital, você já conhece o cashback? Saiba como economizar nas compras online, e também fique por dentro dos seus direitos: 

Entenda como o cashback traz economia para suas compras online: